5G e Inteligência Artificial são estratégicos para suportar investimentos no Brasil

Mais de oito em cada dez líderes da área de TI no Brasil (mais precisamente 84%) dizem que se sentem mais pressionados para entregar resultados tangíveis para os negócios, comparado ao último ano. É o que aponta uma pesquisa realizada pela Suse, especializada em soluções de código aberto inovadoras, confiáveis e de nível empresarial, para entender as necessidades e os desafios da área e como os líderes de TI em empresas em todo o mundo estão usando a tecnologia para apoiar seus esforços de inovação depois de um ano da pandemia de Covid-19.

A pesquisa global entrevistou 800 líderes de TI de organizações com mais de 250 funcionários em diversos setores da indústria de todo o mundo, durante os meses de março e abril. No Brasil, foram entrevistados 100 líderes, que afirmam que a pandemia de Covid-19 acelerou ou aumentou a inovação tecnológica em 66% das organizações; 95% afirmam que a estabilidade ininterrupta de TI e infraestrutura é mais importante do que nunca.

A pesquisa também apontou que os maiores desafios tecnológicos para os gestores brasileiros incluem demandas por infraestrutura de acesso remoto (38%), pressão para redução de custos operacionais (38%) e manutenção de segurança e controles de acesso a dados (36%).

Entre uma série de tecnologias disponíveis, o estudo aponta que a organização de contêineres, a migração para várias nuvens, a computação de ponta e código aberto se destacam como alguns dos exemplos mais eficazes e impactantes nos negócios. Essas tecnologias se apresentam como fundamentais para ajudar a simplificar, modernizar e acelerar as operações de negócios.

A pesquisa aponta que o pilar de investimento em tecnologia mais importante para os líderes no Brasil é a simplificação da forma como administram o negócio (66%). As abordagens de tecnologia consideradas importantes no suporte a esses pilares de investimento incluem Inteligência Artificial automatizada (92%), 5G/conectividade aprimorada (92%), computação de alto desempenho (91%), estratégia de várias nuvens (90%) e DevOps (90%).

De todas as regiões pesquisadas, o Brasil se mostrou o mercado mais engajado por abraçar a mudança – e animado com as possibilidades apresentadas pelas tecnologias-chave. Quase todos os líderes de TI estão interessados em desbloquear o potencial do código aberto; a maior porcentagem de organizações em todos os mercados já tem uma estratégia de várias nuvens implementada; mais da metade está entusiasmada com a computação de ponta; e quase metade usa contêineres.

O código aberto permite a inovação no nível máximo, de acordo com 91% dos entrevistados. Noventa e dois por cento dos entrevistados veem o código aberto como uma forma de impulsionar a inovação de maneira econômica e 85% estão procurando migrar de soluções proprietárias para soluções de código aberto sempre que possível.

“O papel da inovação tornou-se mais importante do que nunca. As organizações agora devem aumentar sua agilidade para serem capazes de se adaptar às mudanças futuras, atender às expectativas de clientes e funcionários e aumentar a relação custo-benefício em face de qualquer interrupção adicional. A tecnologia é a chave e a pesquisa mostra que os líderes de TI estão abertos para explorar seus benefícios a fim de oferecer melhores resultados de negócios”, afirma José Maria Pessoa, Presidente Interino da SUSE Brasil.

Fonte: ConvergenciaDigital

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