O leilão do 5G deve acontecer até outubro e as primeiras redes comerciais devem surgir apenas em 2022, mas a tecnologia já traz receitas para o Brasil, assegura a IDC Brasil. Segundo a consultoria, em estudo produzido para a ABES, até o final de 2022, o 5G vai gerar novos negócios envolvendo Inteligência Artificial, IoT, Cloud, Segurança e robótica e gerar US$ 13,5 bilhões, ou US$ 2,7 bilhões de novos negócios.
“As evoluções de telecom levam em média 10 anos e estavam muito direcionadas para o B2C. Mas o 5G é diferente. Ele vai para o B2C, mas ele é muito B2B e vai mudar o contexto para quem precisa de latência baixa e conectividade em tempo real”, observou Fabio Martinelli, consultor da IDC Brasil.
Na esteira do 5G, o edge computing, ou a computação de borda, também avança no País e tem uma previsão de crescimento de 16% até 2023. De acordo com o estudo, a demanda por soluções na ponta proporciona oportunidades de crescimento para OEM’s de hardware, ISV’s, Cloud, conectividade envolvendo LTE, 5G, LPWAN e fibra, CDN’s que estão aproveitando a rede existente, provedores de colocation posicionando estrategicamente a infraestrutura, entre outros. “Teremos muitas alianças e parcerias já que é incomum um único fornecedor ter a linha completa de produtos”, observa o levantamento da ABES/IDC.
Quem também está crescendo e aparecendo é a Internet das Coisas. Segundo a IDC, a IoT está impulsionando os investimentos em Big Data, Cloud, Social e Mobilidade. Também permite às organizações reinventar o seu envolvimento com os clientes e seus processos industriais. Tanto é assim que o principal caso de uso de tecnologia é pela manufatura, com aportes de US$ 612,51 milhões, com IoT com grande participação em todos os projetos. O estudo completo pode ser visto aqui: https://www.abessoftware.com.br/
Fonte: convergenciadigital