Em um mundo cada vez mais baseado em ambientes digitais, no qual o metaverso está sendo cogitado como a próxima fronteira da internet, quantos candidatos já inseriram no currículo cursos de computação, fluência em idiomas ou cursos de modelos ágeis? Com avanço da tecnologia, os consumidores se tornaram mais exigentes quanto às experiências no uso dos produtos e serviços tecnológicos em meio ao modelo tradicional.

E claro, se tratando do avanço tecnológico – como costumo dizer – o surgimento da internet marcou presença no mundo dos negócios. Outro marco importante é o surgimento e a necessidade do uso da tecnologia Blockchain. Setores como games, agronegócio, sistema bancário, organizações sociais, musical, e até mesmo, youtubers e influenciadores digitais, passam a aderir este ecossistema inovador como uma forma de ‘mergulhar’ nas novidades que o metaverso traz aos negócios.

E essa realidade tende a melhorar: de acordo com os dados da CoinMarketCap, atualmente, a criptoeconomia (economia do metaverso) movimenta mais de um trilhão de dólares em volumes de negócio. Isso muda totalmente a forma como os agentes econômicos transacionam no mercado financeiro, uma vez que a tecnologia está tão avançada à ponto de quebrar paradigmas tradicionais no país. Um marco interessante na realidade virtual!

O que quero dizer é que trabalhando com tecnologias de ponta, posso ver as possibilidades da tecnologia Blockchain e suas influências em diversos setores da economia, tais como: segurança financeira para bancos, valorização de tokens para jogos e entretenimentos, validações de documentos e assinaturas, compra e venda a partir de transações seguras e ultrarrápidas.

O metaverso é um universo de novas possibilidades e, quem se agarrar nesta nova revolução, terá ganhos benéficos. Profissões como engenharia, gestão de finanças, desenvolvedores de avatares, seguros, cientistas de pesquisas, varejistas, tendem a embarcar rumo à inovação. Algumas empresas que estão trabalhando com a tecnologia é a rede Magalu, Nike, Renner, Itaú, Fortnite, Stella Artois, entre outros.

Com isso, as novas profissões deverão ter um toque de adaptabilidade às novas tendências tecnológicas, pois o uso de Blockchain, em alguns lugares, já não é um diferencial, mas uma necessidade básica. Logo, as exigências por conhecimentos e habilidades na tecnologia devem ser exigidas para as profissões do futuro.

Quem sabe já analisaremos currículos futuros com: lógicas de programação, robótica e noções de Blockchain aplicada à negócios. É um bom negócio e estamos prontos para os próximos avanços!

*Fabiano Nagamatsu é diretor da Osten Moove, considerado um dos três melhores mentores de startups do Brasil, avaliador do Shark Tank Brasil e mentor Alumni InovAtiva BR.

^{Fonte: gazetadopovo
Imagem: A influência da tecnologia Blockchain nas profissões do futuro| Foto: Pexels, Olya Kobruseva/Reprodução}