O alerta do Ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a “debandada” da equipe, teve efeito no Palácio do Planalto.
Ontem, o Presidente Bolsonaro fez declaração, ao lado dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e de ministros, para defender o teto de gastos, mecanismo que proíbe as despesas de crescer em ritmo superior à inflação.
Na presença do Ministro Guedes, Bolsonaro demonstrou apoio à Reforma Administrativa e ao programa de privatizações.
Antes dessa entrevista, os quatro reuniram-se no Palácio do Planalto, onde discutiram as reformas, inclusive a tributária, traçando pacto para esse período de segundo semestre ainda com pandemia.
O Presidente da Câmara dos Deputados afirmou: “Reafirmamos nosso compromisso com o teto de gastos, com a boa qualidade do gasto público. Isso é reafirmar nosso compromisso com o futuro do país”.
A emenda constitucional do teto de gastos foi promulgada no Governo Temer. Vale por 20 anos e prevê que os gastos da União (Executivo, Legislativo e Judiciário) não podem crescer acima da inflação do ano anterior.
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