Equipe TecMundo
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Novas tecnologias surgem todos os dias com o objetivo de tornar os processos mais ágeis, menos dispendiosos e facilitar a nossa vida. Um bom exemplo disso é o conceito de containers, uma tecnologia que tem chamado atenção por permitir a distribuição de aplicações de forma mais simplificada.
Mas qual é a definição de containers na tecnologia? E como aplicar esse conceito aqui no Brasil?
O que são containers?
A tecnologia de container é um método utilizado na implementação e na execução de aplicativos distribuídos sem que haja a necessidade de configuração de uma máquina virtual para cada um desses aplicativos. É por esse motivo que essa tecnologia também é conhecida como virtualização baseada em containers.
De forma mais sucinta, podemos entender a conteinerização como a metodologia utilizada para empacotar aplicações para que possam ser executadas/disponibilizadas com o seu conjunto de dependências de maneira isolada e eficiente. O objetivo final é segregar e facilitar a portabilidade dessas aplicações.
Essa tecnologia foi inicialmente desenvolvida para servir de base para o modelo DevOps. Por conta disso, podemos ter duas visões distintas dessa mesma aplicação, embora elas sejam complementares.
Do ponto de vista do desenvolvimento, os containers empacotam aplicações com todas as suas dependências, sendo acessíveis, compartilháveis e instaláveis em qualquer ambiente em segundos. Já para o time de operações, os containers são processos de aplicações rodando em um kernel compartilhado, o que se traduz em uma execução mais simples e leve do que em máquinas virtuais — e com portabilidade entre diferentes ambientes.
Vantagens da conteinerização
Se as empresas almejam maior competitividade e otimização de seus processos, a tecnologia de containers é uma das melhores alternativas. Portanto, muitos encaram essa metodologia como uma tendência natural da indústria, especialmente se considerarmos suas principais vantagens:
- Melhoria da disponibilidade das aplicações;
- Otimização de processos com foco nas aplicações;
- Economia da mão de obra dedicada à instalação e à configuração de máquinas virtuais;
- Redução de custos com uma infraestrutura mais enxuta.
Como colocar a tecnologia em prática
Ao falarmos sobre containers, é difícil não associarmos esse conceito ao de Docker. Muitos chegam até mesmo a tratar ambos os termos como se fossem um só, mas isso não é verdade.
O Docker é uma plataforma open source que foi desenvolvida em Go, a linguagem de programação da Google. E ele funciona graças ao Linux Container (LXC), que nada mais é do que o sistema do kernel do Linux.
A função do Docker é juntar as partes de software de um sistema de arquivos completo e reunir os recursos essenciais para a sua boa execução. Isso significa que os recursos são instalados no servidor e armazenados nos containers. Assim, os softwares poderão ser facilmente executados em diferentes ambientes de desenvolvimento.
Para colocar em prática a metodologia de Container Docker, é preciso entender muito bem essa tecnologia e as vantagens oferecidas por ela. Em seguida, comprometer-se com o aprendizado contínuo vai ajudá-lo a identificar corretamente as situações em que esse conceito pode ser utilizado.
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