Por Gilberto Lourenço Fernandes – No presente momento, de início da Quarta Revolução Industrial e da criação de um admirável mundo novo, enfrentamos um mundo marcado pela convergência de tecnologias e pela forte transformação digital, com redes de internet 5G com capacidade para trafegar cerca de 1.000 vezes mais dados do que a atual rede 4G.
Web 3.0, combinando recursos de Realidade Virtual, Realidade Aumentada e IoT, veículos autônomos, blockchain, aplicações de Inteligência Artificial nas mais diversas áreas de atividades humanas, biotecnologia e criptomoedas. Um mundo no qual grandes corporações e governos terão mais dados e conhecimento sobre cada indivíduo, suas preferências e forma de pensar, do que eles próprios. Um mundo automatizado e operado por tecnologias que avançam mais rápido do que as pessoas conseguem se adaptar e se preparar para elas.
A História nos ensina que, por todo o percurso evolutivo humano, vantagens tecnológicas podem representar a distância entre o protagonismo e o papel de coadjuvante. Desse modo, torna-se imprescindível modernizar o ensino, instituições privadas e a Administração Pública, elevando a sua eficiência e capacidade para enfrentar os desafios do século XXI. Da mesma forma como as empresas concebidas sob paradigmas do século XX terão sérias dificuldades para sobreviverem no século XXI se continuarem a atuar como sempre o fizeram, também os serviços públicos precisam se reinventar para atender as necessidades atuais do país e expectativas do cidadão.
