Com os óculos tecnológicos, médicos acompanham cirurgia de biópsia durante simulação em um hospital de São Paulo.
Se depender de um grupo de médicos e pesquisadores brasileiros, a sala de cirurgia do futuro se tornará uma realidade em breve.
Além da neurocirurgiã e do instrumentador, uma profissional indispensável: a doutora Gigs, responsável por orientar esse procedimento via metaverso.
“Nós desenvolvemos um avatar e conseguimos capturar detalhes da técnica para que o avatar orientasse o procedimento. É a junção da realidade e do mundo virtual”, explica a médica Giselle.
Com os óculos do metaverso, ela acompanha uma biópsia que por enquanto é apenas uma simulação em um hospital em São Paulo.
No futuro, acredita-se que através da inteligência artificial será capaz de identificar se o aluno está errando e sugerir que ele repita o procedimento se for necessário. E os avatares vão estar aptos a ensinarem sem fronteiras geográficas ou econômicas.
Do que se trata o metaverso? O especialista explica:
“É a gente integrar pessoas em vários ambientes através dos seus avatares ou com suas réplicas digitais em que consiga enxergar o mundo real através do holograma ou através de óculos de realidade virtual”.
Segundo a equipe, esta foi a primeira simulação de cirurgia via metaverso no mundo. Tudo acompanhado atentamente por especialistas internacionais.
“A equipe brasileira está fazendo um trabalho extraordinário, criando algo que nunca vi antes. Existem muitas iniciativas na Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard que usam tecnologia de ponta. Acompanho experimentos incríveis, mas nada que tenha o nível de sofisticação desse avatar”, afirma um dos participantes.
“É algo que realmente pode mudar muito, pode mudar a saúde mundial e pode mudar a educação”, diz a doutora Giselle.