IA e religião: como a tecnologia pode mudar a conexão com os céus

Robôs humanoides, assistentes virtuais e sistemas que apontam lugares ideais para alcançar novos fieis viram parte do cotidiano das igrejas

Por Alvaro Leme – Quando precisam tomar decisões estratégicas como escolher locais para inaugurar novas escolas ou templos, as lideranças sul-americanas da Igreja Adventista do Sétimo Dia podem contar com algo além da inspiração divina: sistemas inteligentes capazes de mapear regiões com maior necessidade de suporte espiritual, bem como tendências de adesão ou evasão de fieis. Nem toda decisão se baseia nos desígnios maquínicos, mas também não haveria qualquer demérito nessa escolha informada pelo Big Data. Até porque religião e tecnologia andam juntas há pelo menos 500 anos — talvez mais, se considerarmos a escrita como uma modalidade tecnológica.

No próximo dia 1º, a instituição dá um passo extra nessa conexão entre inovação e tradição com o lançamento da IA Adventista. Trata-se de uma ferramenta para interação on-line em que os pastores poderão criar esboços de seus sermões e na qual fieis poderão tirar dúvidas sobre assuntos de fé. A igreja mantém em Hortolândia, no interior paulista, o Instituto Adventista de Tecnologia (IATec), em que desenvolvedores criaram dashboards interativos que fornecem insights gerenciais em tempo real para áreas como educação, finanças e recursos humanos da instituição. Esses ficam restritos à administração, naturalmente. Mas foi também nesse polo que nasceu a Gen AI deles.

Confira na íntegra.
IA no Vaticano: o padre Paolo Benanti é o principal conselheiro do Papa Francisco para ética associada à tecnologia (Massimo Di Vita/Mondadori Portfolio/Getty Images)

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