Quase seis em cada dez brasileiros acreditam que serviços e produtos que usam inteligência artificial trazem mais vantagens do que desvantagens. Uma pesquisa da Ipsos, feita para o Fórum Econômico Mundial, mostrou que 57% dos brasileiros acreditam que os recursos proporcionados por esta tecnologia são benéficos.
O índice entre os brasileiros é maior do que a média dos 28 países pesquisados, que ficou em 52%. Bem acima estão os entrevistados chineses. Na China, 78% das pessoas veem mais vantagens do que desvantagens no uso de inteligência artificial.
Arábia Saudita e Índia completaram o pódio entre os mais confiantes nos benefícios do uso de IA em produtos e serviços, com 76% e 71%, respectivamente. Na outra ponta, estão os franceses. Lá, apenas 31% da população vê vantagem nos serviços com inteligência artificial. Canadá e Holanda completam essa parte do pódio, com 32% e 33%, respectivamente.
Ao analisar os últimos cinco anos, mais da metade, 51%, dos entrevistados brasileiros viram mudanças significativas na vida após a utilização de IA em serviços e produtos. Há ainda quem veja mais alterações nos próximos cinco anos, totalizando 61%. Um outro percentual apontado pela pesquisa da Ipsos mostra que 65% dos brasileiros acha que o uso cotidiano de inteligência artificial facilita a vida.
Os brasileiros enxergam as áreas de educação, segurança e trabalho como as mais impactadas pela tecnologia. As mesmas foram mencionadas pela média dos 28 países pesquisados. Só China e Estados Unidos citaram transportes e entretenimento como as mais afetadas.
A pesquisa foi realizada entre os dias 19 de novembro e 3 de dezembro do ano passado, com quase 20 mil pessoas de idades entre 16 e 74 anos. Cerca de mil desses entrevistados eram brasileiros. A margem de erro da pesquisa é de 3,5%.
Além dos países já citados os outros integrantes da pesquisa foram Austrália, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália, Espanha, Argentina, Bélgica, Chile, Colômbia, Hungria, Malásia, México, Peru, Polônia, Rússia, África do Sul, Coreia do Sul, Suécia e Turquia.
Fonte: olhardigital