Por Tiago de Abreu, líder do projeto BanriTech no Tecnopuc

O Brasil tem mais de 22,2 mil startups – apesar da pluralidade do ecossistema de inovação no país, a vasta maioria delas ainda é sediada no Estado de São Paulo, segundo a StartupBase. Na terceira posição do ranking está o Rio Grande do Sul, que neste ano sediou a primeira edição brasileira do South Summit e cujo potencial empreendedor segue em forte expansão.

É em momentos como esse que programas de aceleração se tornam ainda mais críticos para consolidar o setor em solo gaúcho. Muitas vezes, encontrar investimento e recursos para encarar o mercado é um empecilho para jovens empresas. Nesse contexto, iniciativas como o BanriTech conferem uma oportunidade àqueles negócios que se mostram promissores.

O Tecnopuc é um celeiro de conhecimento e um berço de muitas startups

Criado pelo Banrisul com assessoria técnica do Tecnopuc, o projeto possui um modelo de atuação inédito, reunindo as expertises do parque tecnológico e do banco, além de atores do ecossistema de inovação e empreendedorismo local para impulsionar os novos negócios em suas diferentes fases de desenvolvimento. Ele engloba mentorias sobre as mais variadas temáticas que fazem parte do crescimento acelerado e das dores dos novos empreendedores. 

O BanriTech atualmente desenvolve seu segundo ciclo, iniciado em abril deste ano. Do lançamento do programa nacional até então, 60 startups já foram beneficiadas com mais de mil horas em mentorias especializadas.

Ao longo do programa, cada uma das empresas recebe, no total, 16 horas divididas entre mentorias e consultorias especializadas. Elas são acompanhadas por dois advisors – especialistas do Banrisul convidados a apadrinhar as startups durante a jornada, auxiliando-as através de encontros semanais de uma hora. 

O Tecnopuc é um celeiro de conhecimento e um berço de muitas startups. O Banrisul é referência para os gaúchos e está em constante atualização. Então, nada melhor do que somar esforços para gerar impacto e contribuir com a aceleração dessas empresas por meio da inovação aberta. Ao final desse ciclo – que definitivamente não será o último –, 30 negócios de todo o Brasil estarão mais bem capacitados e preparados para o mercado, além de haver um ecossistema de inovação ainda mais plural e promissor no Rio Grande do Sul.

^{Fonte: Somando esforços, aceleramos Startups | GZH (clicrbs.com.br)}