Por Márcio Martin* – O atual contexto nacional de pós-pandemia tem gerado novos tipos de demanda para as empresas, que se viram com dificuldade para atender às diferentes exigências do mercado. Com a chegada do 5G e as possibilidades disponíveis a partir dessa tecnologia, as companhias têm tido a necessidade de garantir uma estrutura de TI adequada que entregue velocidade, consistência e baixa latência a um valor razoável de investimento.
Mas, com a economia do país fortemente impactada desde o início da Covid-19, o aluguel de máquinas e equipamentos tem sido a opção mais procurada por instituições que utilizam esses serviços de forma temporária ou, ainda, que não dispõem de receita suficiente para a compra desses materiais. Na prática, o resultado da estratégia “as a service” é a garantia de adquirir o serviço com vantagem financeira, abrindo mão investir com a compra, de forma a torná-lo mais econômico e sustentável.
Para se ter ideia, uma pesquisa da TIC Empresas, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), revela um aumento total ou parcial na adesão da terceirização da estrutura de tecnologia da informação (TI) e do outsourcing of things no ambiente corporativo. O levantamento aponta uma aderência de 60% das pequenas empresas, 63% das médias e 67% das grandes.
O momento é totalmente oportuno para os negócios que dispõem dessas estruturas e que podem oferecê-las a um preço mais vantajoso para o mercado. Uma possibilidade crescente é a oferta de contrato por tempo determinado para data centers e rack edges como um fator de expansão para a companhia e que foi possibilitado pelo avanço da tecnologia digital durante a pandemia.
A opção “as a service” atende a todos os setores que visam melhor performance, segurança e disponibilidade para os negócios. Para as companhias que desejam adquirir, é importante realizar uma análise técnica e financeira para a empresa intencionando o melhor caminho, pois esse tipo de serviço é customizável para cada tipo de necessidade.
O ponto alto desse tipo de oferta é que os clientes podem obter, ao mesmo tempo, a segurança de contar com um serviço de monitoramento, gerenciamento, manutenção e suporte. E, dependendo do caso, o contrato também pode trazer a garantia de substituição ou upgrade do equipamento, garantindo a obtenção de uma tecnologia de ponta de forma mais econômica – o que gera eficiência, performance e disponibilidade.
Outro ponto importante ao optar por essa estratégia é que existe a tendência de as empresas investirem no core do negócio. Então, quando optam pela locação de um data center, só vão pagar um valor fixo mensal, sem ter que desembolsar outras quantias com possíveis imprevistos em relação ao equipamento, além de um melhor custo total de propriedade (ou TCO, em inglês) com incentivos trazendo crédito fiscais.
Para além dos benefícios financeiros, trata-se também de uma solução que tem o fator positivo de ser mais sustentável, pois já existem tecnologias no mercado que causam menos impactos no meio ambiente. Essas inovações podem ser implementadas com projetos de eficiência energética, por exemplo, de forma a conseguir até 60% de redução no gasto energético do data center, garantindo assim um mundo com menos emissões de carbono e conectado.
*Márcio Martin – vice-presidente Comercial, Soluções e Marketing da green4T na América Latina.
Fonte: capitaldigital.com.br