Trabalho remoto: como o home office mudou a realidade do mercado

Nem é preciso se esforçar muito para perceber que o cenário atual trouxe muitas mudanças para o dia a dia. Todos fomos convidados a usar máscaras para proteger os outros e a nós mesmos, e o distanciamento social impactou significativamente a sociedade, porém as empresas também sentiram bastante os reflexos do contexto atual.

De acordo com um estudo realizado pela Fortinet, quase dois terços das companhias pesquisadas tiveram de fazer uma transição rápida de mais da metade de sua força de trabalho para o home office. E várias nem estavam preparadas para isso. A maioria dos entrevistados disse que essa mudança repentina representou um desafio para a organização, com 83% citando-a como “moderada”, “muito desafiadora” ou “extremamente desafiadora”; apenas 3% não sentiram essa alteração.

Afinal, qual foi o real impacto desse cenário para o modelo de trabalho atual? A Intel, líder no mercado de chips e fabricante dos conhecidos processadores Intel® Core™ de 10ª geração, convidou o TecMundo para falar sobre como o home office está mudando a realidade do mercado.

Tendência irreversível

Trabalho remoto é uma tendência praticamente irreversível.
Fonte:  Shutterstock 

A movimentação em direção ao home office, embora repentina para muitas empresas, tem se mostrado uma tendência praticamente irreversível. Segundo um levantamento da Workana, plataforma que conecta freelancers a empresas, 96,7% dos profissionais entrevistados consideram o benefício do trabalho remoto um diferencial na hora de escolher a empresa em que desejam trabalhar.

Além disso, 94,2% dos profissionais com carteira assinada gostariam de continuar trabalhando remotamente após a pandemia, o que realmente mostra a tendência da atuação remota. E boa parte dos gestores não pensa diferente: 84,2% deles consideram promover o home office e acreditam que o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal é um aspecto que terão de priorizar, considerando também a flexibilidade de horários.

Uma pesquisa conduzida pela Cisco Systems mostra que os profissionais realmente enxergam vantagens no home office. Embora apenas 5% dos entrevistados trabalhassem em domicílio a maior parte do tempo antes dos lockdowns, agora 87% querem poder decidir onde, como e quando trabalhar, alternando entre a atuação na empresa e à distância.

Foco em segurança

Investir em segurança é uma das prioridades do trabalho remoto.
Fonte:  Shutterstock 

Embora estejamos diante de uma tendência praticamente inegável, isso não significa que mudanças não serão necessárias para a adaptação. A já mencionada pesquisa da Fortinet demonstra que as empresas planejam se adaptar para enfrentar os desafios de segurança do home office em longo prazo. Segundo os resultados, mais de 90% das empresas planejam investir mais para proteger o teletrabalho nos próximos 2 anos. 

A segurança é, de fato, umas das grandes preocupações das organizações com esse novo modelo de trabalho, afinal a maior dependência do uso de dispositivos pessoais e o influxo geral de funcionários fora da rede corporativa abriram uma oportunidade para atividades de ameaças cibernéticas sem precedentes, que incluem esquemas de phishing, comprometimento de e-mail comercial, campanhas e ataques de ransomware. Na verdade, 60% das organizações revelaram aumento nas tentativas de violação de segurança cibernética durante a transição para o trabalho remoto, enquanto 34% relataram ataques reais em suas redes.

Embora as empresas tenham feito muitas melhorias na proteção de suas forças de trabalho à distância nos últimos meses, os dados da pesquisa revelam que ainda há várias áreas que podem ser aprimoradas do ponto de vista da conectividade remota segura e do gerenciamento de computadores remotos. Dessa forma, o trabalho remoto, assim como apresentado pelas pesquisas, é uma realidade que requer adaptações tanto da parte das empresas, quanto de seus colaboradores, para que atenda às novas expectativas de colaboradores e empregadores.

Fontes: Fortinet / Reuters / Workana

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