A Universidade Católica de Brasília firmou, nesta sexta-feira (11), parceria com sindicatos e associações do setor de Tecnologia da Informação e de Comunicação para fomentar o ensino, a pesquisa e a extensão de caráter criativo e tecnológico, bem como propor recomendações às políticas públicas e promover estratégias de inovação e desenvolvimento tecnológico para o Distrito Federal. A parceria foi firmada na UCB com as associações ABIPTI, ASSESPRO/DF, ASTEPS, TECSOFT, ILLUMINANTE e os sindicatos SINDESEI/DF e SINFOR-DF, com a presença do Reitor, Prof. Dr. Ricardo Pereira Calegari, e representantes de cada uma das instituições.
A Universidade Católica de Brasília concederá aos funcionários e associados dos parceiros descontos para que seus indicados possam ingressar na UCB. A parceria foi firmada após as instituições, em conversa com os coordenadores dos cursos referentes à área de Tecnologia e Comunicação da UCB, apresentarem suas demandas para o mercado de trabalho, como a necessidade de formação e mão de obra com qualificações específicas para cada área.
Com base nessas conversas, foi feita uma proposta de adaptação curricular dos cursos com foco nas disciplinas práticas, na criação de novos cursos e direcionadas aos cursos existentes de pós-graduação para as necessidades do mercado. Hoje o programa Lato Sensu trabalha com o conceito de microcertificação: a cada disciplina concluída, pelo volume de informação adquirido naquela disciplina, é possível o profissional ser certificado como competente para aquelas especialidades. Esse novo formato passa a ser potencializado, com 12 matérias inéditas disponíveis para os cursos de Tecnologia.
Já entre as novidades a serem implementadas, um novo curso de MBA em Gestão e Tecnologia da Informação. Os cursos técnicos também ganham destaque, com um novo curso na universidade, de Desenvolvimento de Sistemas. De acordo com o reitor da Universidade Prof. Dr. Ricardo Pereira Calegari, a parceria é muito importante para aproximar ainda mais a Universidade da área de Tecnologia, um setor que se mostra em constante crescimento. “O nosso foco é contribuir com formação específica e ajudar para que estes profissionais recém-formados possam ingressar no mercado de trabalho com a melhor qualificação”, explica.
Para o presidente do movimento GFORT, Christian Tadeu de Souza Santo, o setor já clamava por uma reestruturação na estrutura acadêmica dos cursos que eram oferecidos para a área de tecnologia. “Hoje nós temos uma lacuna no Brasil de 50 mil alunos e profissionais no mercado. E a cada ano que passa essa lacuna está aumentando ainda mais, principalmente após a pandemia. Nós demonstramos essa dificuldade de dialogar com as instituições de ensino para mostrar que vários outros cursos deveriam ser oferecidos, para que a gente engajasse o aluno recém-saído da universidade dentro das nossas empresas. O reitor entendeu isso perfeitamente, unimos todos do setor: sindicatos, associações e todas as instituições e formamos juntos uma grade que atende desde o ensino médio aos cursos superiores e também os cursos de extensão. Hoje, assinamos esse convênio e podemos dizer que a Católica foi pioneira nesta questão”.
Publicado por Lauana Damacena
Fonte: ucb.catolica.edu.br