ABNT cria norma de acessibilidade para aplicativos mobile

ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), em parceria com o CGI.br e outros 90 especialistas, lançou, nesta quarta-feira (26), a NBR 17060, norma técnica de acessibilidade para aplicativos.

A nova norma abarca apps nativos no Android e no iOS, além de web apps e sites mobiles e almeja deixá-los acessíveis para pessoas sem visão, com visão limitada, sem percepção de cores, sem audição, com audição limitada, sem fala, sem manipulação ou força limitados, com alcance limitado, com epilepsia fotossensível ou com cognição limitada.

As últimas estimativas dão conta que 17 milhões de brasileiros são acometidos por alguma deficiência e, efetivamente, espera-se que a norma possa contribuir para que a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015) seja cumprida efetivamente.

“Sem essa norma, nossa legislação sobre acessibilidade, que é bastante avançada, não pode ser exercida. Não diria que é ‘letra morta’, mas ‘letra dormente’. E com essa norma, a gente ‘acorda’ a Lei”, disse, Cid Torquato, CEO da ICOM Libras, empresa especializada em acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva, durante evento online de apresentação da NBR 17060.

Teor da NBR 17060

A norma de acessibilidade possui 54 requisitos e recomendações, divididos em quatro grupos: percepção e compreensão, controle e interação, mídia e codificação.

Dentre os requisitos, constam elementos não textuais, controle e interação, legendas, interação por toque, dentre outros. Há, ainda, por exemplo, regulamentação sobre descrição de botos e o tamanho da área de toque no dispositivo.

“Sem acessibilidade em um aplicativo, a pessoa com deficiência não consegue pressionar um botão e não consegue comprar comida, chamar um carro de aplicativo, realizar consulta médica, reservar quarto de hotel etc. A Acessibilidade digital ganhou nível de importância enorme com a pandemia”, disse Reinaldo Ferraz, coordenador da ABNT/CE e especialista em acessibilidade digital no Ceweb.br | NIC.br.

Fonte: olhardigital.com.br/2022/10/27/internet-e-redes-sociais/
Com informações de Mobile Time
Imagem destacada: graphicwithart/Shutterstock

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